Ameaça silenciosa: data centers consomem energia e colocam em risco áreas verdes

O Reino Unido estuda construir mais um data center, no Cinturão Verde em North Ockendon, Grande Londres. Caso seja concluído, será o maior da Europa e será composto por 15 armazéns de até 21 metros de altura, cobrindo 99 acres, ou 62 campos de futebol.

A questão é que isso pode ter um custo ambiental alto, visto que data centers precisam consumir quase 26 milhões de litros de água por ano para fins de resfriamento e consome muita energia. Além disso, comunidades locais sofrem o impacto, com o aumento das emissões e carbono.

Um órgão ambiental de Londres recomendou que o novo centro de dados não sejam construído no cinturão verde, pois o local oferece benefícios que vão desde a limitação da expansão urbana até o fornecimento de refúgio para a vida selvagem.

Dados obscuros

Para diminuir a necessidade de novos centro de armazenamentos de dados, recomenda-se que sejam excluídos os chamados “dados obscuros”, que são aqueles e-mails esquecidos, gravação de call center nunca usada ou dados irrelevantes coletados por sensores da internet das coisas.

Os data centers, no entanto, parecem ser cada vez mais uma parte inevitável da vida moderna, assim como as mudanças climáticas, e ainda há dúvidas sobre a quantidade de centros de armazenamento de dados construídos, principalmente tendo em vista a montanha de dados obscuros acumulados atualmente.