A EMEF Prof. Olavo Pezzotti, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, será palco, a partir de julho, de mais uma edição do projeto Natureza Plástica, idealizado pelo artista plástico Eduardo Srur. A iniciativa tem como objetivo impactar cerca de 300 estudantes e professores dos ensinos Fundamental I e II, engajando a comunidade escolar em atividades artísticas com foco em educação ambiental e na essencial preservação dos recursos hídricos.
O projeto Natureza Plástica inclui palestras para professores no dia 21 de julho, seguidas por oficinas criativas de 22 a 25 de julho. Nessas oficinas, os alunos terão a oportunidade de recriar obras de arte utilizando resíduos plásticos coletados em seu cotidiano, transformando o lixo em arte e consciência. A culminância dessas atividades será a inauguração de uma exposição coletiva no dia 2 de agosto, durante o “Dia da Família”, evento oficial da Prefeitura de São Paulo.
Nesta edição especial, o tema central será a água, em uma conexão direta com o Córrego das Corujas, que fica ao lado da escola e é frequentemente explorado pelos professores em atividades educativas. A proposta é clara: estimular a reflexão sobre o papel da arte como agente de transformação social e promover um novo olhar sobre os ecossistemas aquáticos urbanos.
Além da presença de Eduardo Srur, o Dia da Família contará também com a participação do projeto Travessia das Águas, que desenvolve intervenções criativas baseadas em soluções da natureza para a preservação dos córregos Corujas e Zavuvus. Ambas as iniciativas compartilham o propósito de sensibilizar a população para os desafios da gestão ambiental urbana e a importância de políticas públicas voltadas à saúde dos corpos hídricos da cidade.
Desde seu lançamento em 2022, o Natureza Plástica já alcançou mais de 6 mil estudantes da rede pública paulistana, consolidando o uso da arte como uma poderosa ferramenta de educação ecológica e transformação social. “A água é um elemento essencial à vida e sempre esteve muito presente na minha produção artística. Os primeiros resíduos plásticos do projeto foram coletados na margem dos rios da cidade e a escolha dessa escola se deve por sua proximidade ao Córrego Corujas, um símbolo de resistência ambiental em São Paulo”, destaca Eduardo Srur, reforçando a relevância do projeto para a conscientização ambiental.