A febre por suplementos de proteína invadiu academias e dietas, mas em um mundo cada vez mais atento ao impacto ambiental, surge uma questão crucial: como escolher a melhor opção para seus músculos e também para o planeta?
A resposta está na origem de cada proteína. Vamos analisar as mais comuns:
Proteínas de Origem Animal: A Maior Pegada
- Whey Protein (Soro do Leite): Derivada da fabricação de queijos, sua produção está diretamente ligada à pecuária, um setor responsável por quase 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa causadas pelo homem.
- Albumina (Ovo): Embora os ovos exijam menos água e emitam menos carbono que o queijo, seu impacto ambiental ainda é consideravelmente maior quando comparado às alternativas vegetais.
Proteínas de Origem Vegetal: Boas Opções com ressalvas
- Proteína de Arroz e Soja: Em geral, possuem uma pegada de carbono menor. No entanto, o cultivo de arroz consome um volume muito alto de água e libera metano, um potente gás de efeito estufa. Já a soja, dependendo de sua origem, pode estar associada ao desmatamento de biomas importantes.
A Campeã da Sustentabilidade: Proteína de Ervilha
Analisando todos os fatores, a proteína de ervilha se destaca como a vencedora. O cultivo de ervilhas utiliza um volume de água relativamente baixo e, como leguminosa, tem a capacidade de fixar nitrogênio no solo, o que pode reduzir a necessidade de fertilizantes. Sua pegada de carbono é uma das menores entre todas as opções.
Portanto, da próxima vez que for preparar seu shake, lembre-se que a sua escolha tem um impacto que vai muito além dos seus músculos.