Perto da COP30, polícia patrulha Ilha de Marajó em búfalos

Trazido da Ásia no século 19, o búfalo aquático se adaptou facilmente aos pântanos da ilha

REUTERS/Anderson Coelho
Policiais em búfalos na Ilha de Marajó Foto: REUTERS/Anderson Coelho

SOURE – Enquanto autoridades e ativistas se reúnem na cidade de Belém para as negociações climáticas da COP30 das Nações Unidas, a cidade de Soure, do outro lado da baía, na Ilha de Marajó, apresenta um modo incomum de transporte sustentável: búfalos.

Trazido da Ásia no século 19, o búfalo aquático se adaptou facilmente aos pântanos da ilha, e os animais agora circulam pelas ruas, sustentando a agricultura local e até mesmo fazendo parte da força policial.

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Sua carne e seu leite são alimentos básicos da culinária e têm preços altos em todo o Brasil.

Os búfalos se tornaram um símbolo da cultura local e da resiliência, definindo a identidade, a economia e o apelo turístico de Soure.

(Reportagem de Anderson Coelho)